| Quem sonhava em ficar rico para morar em um castelo na Europa não precisa ser  tão endinheirado após a crise no continente em 2009.  O preço é igual ao de alguns apartamentos de alto padrão na faixa de 150 m² em bairros nobres de São Paulo. Por R$ 1,5 milhão é possível adquirir 2,7 mil metros quadrados de área útil e cinco hectares de terra de um castelo polonês, que serviu de moradia para o conde Magnis Bozkow no século 16. Na Europa oriental há pechinchas por R$ 600 mil, como um castelo suíço do século 18, em uma zona turística próxima ao rio Elba. O imóvel, de 10 mil m², precisa de reparos. Essa modernização de castelos é o que continua saindo caro: ultrapassa os R$ 4.000 por m². O problema é que a maior parte desses castelo devem ser restaurados, e não reformados. Essa é uma das explicações para o abandono desses imóveis, segundo o economista Martim Smolk, do Lincoln Institute of Land Policy. "A manutenção dos castelos é caríssima e a maior parte é tombada pelo patrimônio, o que muitas vezes impede que sejam usados para outros fins, como hotéis." BRASILEIROS Quem quer um castelo sem sair do Brasil pode construir o seu. Em São José dos Campos (97 km de São Paulo), o engenheiro Fernando de Mendonça, 86, voltou da Alemanha apaixonado pela cultura medieval e resolveu criar há 15 anos um complexo de dois castelos e uma torre em um terreno de 112.000 m². As obras do engenheiro fazem um "frankenstein" arquitetônico de um castelo francês e outro inglês. Já houve ofertas de mais de R$ 40 milhões pelo complexo inteiro, mas o proprietário só pensa em expandir o atual projeto. "O custo de manutenção aqui é mais baixo. Os impostos são menores e os salários dos funcionários são mais baixos também", afirma. | 
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Castelo na Europa sai por preço de apartamento de luxo no país
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A bolha das reservas deve estourar entre 2013 e 2015
Fonte: Clipping
Sobre risco cambial, besouros e borboletas Autor(es):  Francisco Lopes | Do Rio Valor Econômico - 15/06/2011 
A inflação de 2012 deverá ficar abaixo de 5%, com a economia crescendo entre 4% a 4,5%. Será, porém, uma vitória de Pirro. Em algum momento ocorrerá uma inevitável correção para cima na cotação do dólar, com grande probabilidade de uma traumática "parada súbita".
É fácil ser otimista sobre a evolução da macroeconomia brasileira no curto prazo. A combinação de juros elevados, taxa de câmbio praticamente estabilizada e menor pressão nos preços internacionais de alimentos e petróleo, reduzirá a inflação em 12 meses do IPCA já a partir de outubro próximo. A inflação de 2012 deverá ficar abaixo de 5%, com a economia mantendo o crescimento na faixa de 4% a 4,5%.
É fácil ser otimista sobre a evolução da macroeconomia brasileira no curto prazo. A combinação de juros elevados, taxa de câmbio praticamente estabilizada e menor pressão nos preços internacionais de alimentos e petróleo, reduzirá a inflação em 12 meses do IPCA já a partir de outubro próximo. A inflação de 2012 deverá ficar abaixo de 5%, com a economia mantendo o crescimento na faixa de 4% a 4,5%.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
"Saia da festa antes da bolha brasileira explodir", diz artigo do FT
Texto no Financial Times aponta suposta bolha em formação no Brasil e aconselha presidente Dilma Roussef a procurar "medidas efetivas, ainda que impopulares", para evitar o pior
Mirela Portugal, de São Paulo – É melhor abandonar as apostas na economia brasileira enquanto não é tarde demais. A recomendação bastante clara e um tanto amedrontadora é de articulista do Financial Times em artigo na edição desta quarta-feira (1). O texto publicado na seção Opinião do jornal britânico afirma que não haveria duvidas de que a economia nacional está superaquecida e caminha rumo à bolha.
São Paulo – É melhor abandonar as apostas na economia brasileira enquanto não é tarde demais. A recomendação bastante clara e um tanto amedrontadora é de articulista do Financial Times em artigo na edição desta quarta-feira (1). O texto publicado na seção Opinião do jornal britânico afirma que não haveria duvidas de que a economia nacional está superaquecida e caminha rumo à bolha.Assinado por Moisés Naim, ex-editor-chefe da revista Foreign Policy e hoje associado da Carnegie Endowment for International Peace, o artigo tenta provar que a mistura de moeda forte, consumo e crédito fortalecidos, pleno emprego e euforia dos investidores estrangeiros é uma bomba-relógio.
“A demanda crescente torna tudo mais caro. De fato, enquanto o Brasil continua a ser um país muito pobre, é atualmente um dos mais caros do mundo”, diz Naim. O articulista cita como exemplos preocupantes os preços de imóveis do Rio de Janeiro e São Paulo, que teriam dobrado desde 2008, os aluguéis de escritórios no Rio de Janeiro mais caros que Nova York, e a inflação acelerada, que já entrou na mira da preocupação governamental. “Tudo isso junto aparenta não apenas um superaquecimento, mas o preocupante começo de uma bolha”, resume Naim.
O articulista acredita que a presidente Dilma Rousseff deva “tomar medidas hoje para desaquecer a economia, mesmo que isso envolva decisões impopulares”. Caso ela não aja agora, diz o autor, “os mercados financeiros irão, no momento apropriado, impor as correções necessárias de um modo mais brutal".
A crise que aguarda na esquina já foi vista antes, diz Naim, em situações como as do México, da Rússia e das economias asiáticas em rápido crescimento. Por fim, o artigo encerra tão enfático e incisivo quanto começou: “Exuberância e complacência são os dois inimigos ameaçando o atual sucesso do Brasil”.
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