Segundo  a 20.ª Pesquisa Anual dos Membros da Associação de Investidores Estrangeiros em  Imóveis (Afire), no ranking mundial de investimentos no mercado imobiliário o  Brasil passou de 4.º para 2.º lugar entre os países mais propícios investimentos  imobiliários. 
 A  pesquisa ainda revela que a cidade de São Paulo, teve um salto de mais de 20  colocações neste ranking passando de 26.º lugar para o 4.º lugar ficando atrás  apenas das cidades de Nova Iorque, Londres e Washington.
A  pesquisa foi feita com nada menos que investidores internacionais que juntos tem  aplicações imobiliárias de 874 bilhões de dólares. A pesquisa anual da Afire é  uma referência para os investidores do setor.
Desde  o ano 2000 que a especulação imobiliária no Brasil tem crescido.  Corporações imobiliárias multinacionais, como  a CBRichard Ellis, Cushman&Wakefield, Equity International entre outras  ampliaram os investimentos no País. 
Os  principais investimentos são nas áreas de shopping centers, edifícios de  escritórios de alto luxo e hotéis. 
O  setor residencial também cresceu, uma das principais empresas é a Sotheby’s  International Realty. Empresas deste tipo estão espalhadas por todo o País e não  somente na região Sudeste, a mais rica e desenvolvida, mas também na região  Nordeste onde atuam empresas espanholas e portuguesas.
 
Mas  o principal filão são as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A maior empresa  hoteleira do mundo, o grupo norte-americano Wyndham vai investir no mercado  cerca de R$ 460 milhões até 2014. 
A bolha brasileira 
A  maior procura pelo mercado brasileiro para investimentos na área imobiliária  deve-se ao aumento vertiginoso dos imóveis no País. Pesquisas recentes  constataram que um apartamento de um dormitório no Rio de Janeiro ou São Paulo  chega a custar mais caro que em Nova Iorque ou em outras capitais da Europa.  
Estes  valores atraem os investidores criando as condições ideais para o surgimento de  uma bolha financeira imobiliária que vai provocar um estrago na economia  brasileira muito maior que o estouro da bolha do subprime nos Estados Unidos.